
As noites têm sido duras. Entre insónias e almofadas, a noite parece a dança do vira, sempre com o calor a acentuar o grau de desespero que por vezes atinjo. Para agravar a situação, durante o dia não quero dormir, na esperança de assim conseguir ter uma noite de sono melhor e faço um esforço para me manter bem disposta, apesar de estar naquele estado constante de rabujice e de pouca paciência seja para o que for (e para quem for).
Hoje consegui permanecer na cama até às 11 horas, o que é um grande progresso e sinto-me significativamente melhor.
Pelo meio das insónias, finalmente parece que encontrámos casa. Menos uma preocupação. Quer dizer, agora vêm as outras. Perco-me a desenhar o que vai ficar aqui e acoli, a tirar medidas e a estudar as várias hipóteses de encher o ninho, o que me dá um verdadeiro prazer.
A Teresa tem imensos soluços. Posso dizer que os sinto quase todos os dias. Não sei se será normal, tenho de averiguar.
Agora só irei trabalhar em Fevereiro. Não estou habituada a estar desocupada e ando meio perdida. É bom, mas há este desajuste que está a pedir um plano de acção. Mais cedo ou mais tarde entro no ritmo.
Aqui fica o registo de uma espreguiçadela da Teresa :)