Prestes a completar um aninho, a nossa pimpinela estreou-se na noite lisboeta após uma tentativa frustrada de usufruir de uma Av. da Liberdade sem carros. Como só pusemos o pé na avenida às oito da noite, depressa percebemos que teríamos de mudar de estratégia, uma vez que a reabertura ao trânsito se deu por volta dessa hora. Não deixou de ser uma animação, porque a rua do Coliseu estava apinhada e ela olhava atentamente todas aquelas pessoas que passavam vestidas de bombeiros ou com vestidos de gala (teria havido um ou vários eventos por ali).
Depois de um diálogo com um "não-quer-fazer-nenhum-pseudo-sem-abrigo" que lançava uns gritos animados, para grande satisfação da Teresa que lhe respondia com a mesma intensidade, parámos a beber uma na Ginginha do Rossio, onde a Rita tirou estas fotos.
Há muito tempo que não passeávamos por aqueles lados, em tempos muito concorridos por mim e pelo Paulo e soube bem levar com o fresquinho na cara e perceber, por outro lado, que Lisboa até parecia uma verdadeira capital europeia, com imenso frenesim a palpitar nas ruas no início da noite, com os edifícios iluminados e aquela luz amarela que nos reporta a outros tempos e não deixa que a cidade caia no esquecimento.
